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Trump aceitas jantar comigo?

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Adorava jantar com Donald Trump. Não que o admire. Mas gostava de falar com ele.
Gostava de lhe perguntar como é ser tão poderoso, tão temido e tão odiado ao mesmo tempo. Perguntava-lhe também quais são as suas maiores aspirações.
Explicava-lhe como tudo pode ser melhor sem armas nucleares, bombardeiros e mísseis intercontinentais à mistura.
O clima ia azedar quando lhe dissesse que não deve ser tão preconceituoso, nem julgar o livro pela capa, como se costuma dizer.
Pedia-lhe para não haver barreiras e muros no Mundo e não fechar os Estados Unidos da América.
Podíamos falar igualmente do seu arquiminigo, mas ele não ia gostar muito da conversa.
A meio do jantar dizia-lhe, mais uma vez, que abomino violência seja de que maneira for. E depois falava-he um pouco de nós, portugueses, de como somos pacíficos, no geral, simpáticos e hospitaleiros. Ensinava-o a ser mais como nós, feliz. Contava-lhe que
por cá não há inimigos intercontinentais e há pessoas com muito talento.
Ele podia usar o Twitter durante o jantar, mas pedia-lhe "please be kind sir" ou melhor "sê bonzinho". É que, às vezes, penso que o Donald está apenas a representar o papel de vilão - espero bem que assim seja.
No final, deixava-o pagar a conta. É que ouvi dizer que ele tem a mania que os homens são mais do que as mulheres, por isso ele que pagasse, o cavalheiro.

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