O mais difícil no amor é permitir. Permitir que o ser amado seja ele próprio. Permitirmos-nos sermos nós próprios.
A permissão é o maior desafio. É aceitar que o ser amado é livre. E como podemos aceitar isso? Como lhe damos liberdade se o amamos?!
É quase como deixar o carro andar sozinho e esperar que nada corra mal. Afinal, isso é amor. Amor é não meter travões. Tão simplesmente complicado.
Difícil.
Eu amo o meu filho, nem se questiona, mas irei permitir que seja que ele quiser ser?! Que seja uma menina, um homem, um louco, um pensador ou um qualquer?! E a minha filha, que ainda está protegida dentro de mim?!
No meu coração permito. Na minha cabeça acho que sim. Na verdade só saberei quando for desafiada.
Se não permitir não é amor. É outra coisa qualquer.
Quando falo permitir, não quero falar em deixar, nem em não proibir. Quero dizer aceitar. Permitir, é aceitar o outro. Na nossa cabeça. É aceitar-lo num todo. Com defeitos. Com ideias próprias. Com escolhas.
E é tão difícil, aceitarmos as escolhas que nunca seriam as nossas. É tão difícil abraçarmos a verdadeira pessoa que é o outro.
Sobretudo, é difícil abraçarmos quem nós somos, e isso poucos de nós fazemos, poucos nos olhamos e sabemos quem somos. Eu, sou a Beatriz, tempestuosa, impaciente, simpática, carinhosa, medrosa, inconformada, apaixonada. Conheço-me assim, entre outras coisas, mas ainda estou a permitir-me ser.
O amor é permitir. Vou tentar amar-me.
A permissão é o maior desafio. É aceitar que o ser amado é livre. E como podemos aceitar isso? Como lhe damos liberdade se o amamos?!
É quase como deixar o carro andar sozinho e esperar que nada corra mal. Afinal, isso é amor. Amor é não meter travões. Tão simplesmente complicado.
Difícil.
Eu amo o meu filho, nem se questiona, mas irei permitir que seja que ele quiser ser?! Que seja uma menina, um homem, um louco, um pensador ou um qualquer?! E a minha filha, que ainda está protegida dentro de mim?!
No meu coração permito. Na minha cabeça acho que sim. Na verdade só saberei quando for desafiada.
Se não permitir não é amor. É outra coisa qualquer.
Quando falo permitir, não quero falar em deixar, nem em não proibir. Quero dizer aceitar. Permitir, é aceitar o outro. Na nossa cabeça. É aceitar-lo num todo. Com defeitos. Com ideias próprias. Com escolhas.
E é tão difícil, aceitarmos as escolhas que nunca seriam as nossas. É tão difícil abraçarmos a verdadeira pessoa que é o outro.
Sobretudo, é difícil abraçarmos quem nós somos, e isso poucos de nós fazemos, poucos nos olhamos e sabemos quem somos. Eu, sou a Beatriz, tempestuosa, impaciente, simpática, carinhosa, medrosa, inconformada, apaixonada. Conheço-me assim, entre outras coisas, mas ainda estou a permitir-me ser.
O amor é permitir. Vou tentar amar-me.
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